A profissão de sexólogo pode ser exercida por grande variedade de profissionais, desde que tenham a especialização. Porém considero que o profissional com maior possibilidade de trabalho e melhor habilitação é a de psicólogo.
Já que este profissional tem condições, por conta de sua formação, de lançar mão dos mais distintos métodos e ferramentas de seu arcabouço teórico, para que sua intervenção terapêutica seja eficiente.
Para isso o terapeuta deve conhecer profundamente cada um de seus pacientes, incluindo a dinâmica de suas relações íntimas. Este terapeuta deve estar sempre atento a complexidades de cada relação, inclusive a sua própria relação com o sucesso do tratamento de seu cliente, não permitindo que sua ansiedade no andamento do processo leve a um atropelo no tempo que só pode ser ditado pelo próprio cliente.
O tratamento deve estar sempre em questionamento e adaptação a realidade, já que esse cenário é dinâmico e muda a todo momento de maneira circunstancial e relacional. Dessa maneira a terapia sexual não é linear e normalmente não é breve.
Culturalmente o assunto já é “sombreado” por inúmeros tabus, pré-conceitos, e preconceitos, o que pode vir a gerar grande resistência ao tratamento, barreiras e desvios devem ser vencidos, em alguns momentos mudanças ocorrem, mudanças estas que podem inclusive trazer consigo novas questões a serem trabalhadas, e normalmente assim ocorre.